segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A MÚSICA NO ENSINO DE HISTÓRIA: Transformação e Arte.





A “educação” não se dá apenas em salas de aulas; a educação se dá nas ruas, em casa, no cotidiano. Negar este fato seria negar uma máxima que diz “ser o homem um eterno aprendiz”.Danie
l Vasconcellos Araújo


      A música pode ser utilizada pelo docente nas diferentes disciplinas. Podendo transformá-lo em objeto de pesquisa, fazendo com que os alunos pensem e reflitam sobre suas vidas através das letras musicais. Pois "a abordagem holística do conhecimento supõe a superação das disciplinas fragmentadas por meio da exigência de uma complementaridade entre as áreas do saber." (Aranha).  




MÚSICA, ARTE E AMOR

 Levamos em conta também que muitas letras musicais vem carregadas de experiências, vivenciadas ou contadas ao longo do proc

"Por isso, ela irá contar muito da história oculta do nosso país", memórias que de certa forma nos foi negada pela imposição da classe dominante. Que até pelo meio da força tentou calar a voz dos nossos músicos ( seres que se encontram inserido na história de nosso povo).

Essas coisas alteram nossas emoções e nossa mente, agem direto em nosso cérebro e modifica todos os sentimentos, nos trazem um imenso bem-estar e prazer.

              Música: definição, história e teoria.           

A música é uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar sons e silêncio seguindo ou não uma pré-organização ao longo do tempo. É uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias.



                A HISTÓRIA DA MÚSICA


A História da Música é um guia que nos permite descobrir a evolução da música como forma de linguagem e instrumento de comunicação até à verdadeira arte. Desde os primeiros instrumentos até às mais modernas técnicas de reproduzir o som, segue o percurso do que é hoje a música.
Para além do aspecto técnico, passará a conhecer as ideias, a sociedade, a história, a forma e os gêneros das mais diversas tradições musicais do Oriente e do Ocidente, da pré-história aos nossos dias. E claro, conhecerá também os maiores compositores, os melhores músicos e as obras mais célebre.



A música como metodologia de Ensino.

A busca por novas metodologias de ensino, principalmente no ensino de história, representa um desafio muito grande, uma vez que não se trata exclusivamente da seleção do tema e a posterior aplicação da metodologia. É preciso ter em mente o que se pretende alcançar com tal metodologia. 




Segundo Selva Guimarães Fonseca      
  Ao incorporar diferentes linguagens no processo de ensino de história, reconhecemos não só a estreita ligação entre os saberes escolares e a vida social, mas também a necessidade de (re)construirmos nosso conceito de ensino aprendizagem.




Música e Arte na Escola


      Não devemos trabalhar  a música como um conteúdo e sim como instrumento de trabalho ligado ao tema.   
      A música e a arte é um  desenvolvimento humano para crianças e adolescentes. A proposta educativa fundamenta-se no processo cognitivo, criativo e construtivo das linguagens artísticas, disponibilizando ao educando um ambiente pedagógico que permite a transformação e invenção da vida.
Escritores da Liberdade, filme dirigido por Richard Lagravenese, (EUA, 2007).


CUIDADOS QUE O PROFESSOR PRECISA TER AO USAR MÚSICAS NO ENSINO DE HISTÓRIA


ž  CONSCIÊNCIA DO TEMA A SER TRABALHADO E DIAGNÓSTICO DA TURMA;

ž  VERIFICAR PERTINÊNCIA MÚSICAL COM O CONTEÚDO PROPOSTO;

ž  PLANEJAMENTO QUE PERMITA AO ALUNO DESENVOLVER ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA LETRA DEFENDENDO-A, REBATENDO-A OU LHE ACRESCENTANDO ALGO;

ž  VERIFICAÇÃO DE RECURSOS AUDIO E/OU VISUAIS;

ž  AVALIAÇÃO CONSTANTE DA RECEPTIVIDADE DOS ALUNOS EM RELAÇÃO A ESSA FERRAMENTA DE TRABALHO.



A ARTE NO ENSINO DE HISTÓRIA

Quando visitamos os Museus, deparamos com muitas obras em telas, esculturas, entre outras, datadas de épocas remotas e que retratam a cultura de um determinado povo em um determinado período, possibilitando a nossa vivência  nos períodos históricos ali representados.



O quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, também conhecido como Grito do Ipiranga, é o principal símbolo da proclamação da Independência do Brasil, que é comemorada em 7 de setembro. A imagem, no entanto, não é exatamente uma fotografia do momento em que D. Pedro 1º recebeu a carta que o deixou irado e o levou a pronunciar a famosa frase: “Independência ou Morte”.
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Os Doze Profetas é um conjunto de esculturas em pedra sabão feitas entre 1795 a 1805 pelo artista Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho)  localizadas no município de Congonhas do Campo, mais precisamente no adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.


Equipe:
CLEOMICE DOS ANJOS NERY DE OLIVEIRA
 ILDEINARA  LIMA  ALVES DE MATOS
LAINE NASCIMENTO SOL POSTO  
NILVACY MOREIRA DOS SANTOS 
SANDRA CONCEIÇAO DE MOURA



 
REFERÊNCIAS
FONSECA, Selva2005). Didática e Prática de Ensino de História. Ed. Papirus Editora, 4ª Ed.
Disponível em: http://etapovodehistoria.blogspot.com/2009/06/musica-no-ensino-de-historia.html>  acesso em: 29 de setembro 2011

Disponível em: http://amsicanoensinodehistria.blogspot.com/ > acesso em: 29 de setembro 2011
Disponível em: http://fazendohistoriaatravesdamusica.blogspot.com/2009/06/musica-como-metodologia-de-ensino-busca.html > acesso em: 29 de setembro 2011








O sistema capitalista foi implementado ao longo de uma extensa experiência histórica.
A explicação sobre as origens do capitalismo remonta uma história de longa duração onde nos deparamos com as mais diversas experiências políticas, sociais e econômicas. Em geral, compreendemos a deflagração desse processo com o renascimento comercial experimentado nos primeiros séculos da Baixa Idade Média. Nesse período, vemos uma transformação no caráter auto-suficiente das propriedades feudais onde as terras começaram a ser arrendadas e a mão-de-obra começou a ser remunerada com um salário.

Essas primeiras mudanças vieram junto do surgimento de uma classe de comerciantes e artesãos que viviam à margem da unidade feudal habitando uma região externa, chamada de burgo. Foi baseado nesse nome que a classe social anteriormente referida ganhou o nome de burguesia. A burguesia medieval implantou uma nova configuração à economia européia onde a busca pelo lucro e a circulação de bens a serem comercializados em diferentes regiões ganharam maior espaço.

A prática comercial experimentada imprimiu uma nova lógica econômica onde o comerciante substituiu a valor-de-uso das mercadorias pelo seu valor-de-troca. Isso fez com que a economia começasse a se basear em cima de quantias que determinavam numericamente o valor de cada mercadoria. Dessa maneira, o comerciante deixou de julgar o valor das mercadorias tendo como base sua utilidade e demanda, para calcular custos e lucros a serem convertidos em uma determinada quantia monetária.

Com esse processo de monetarização, o comerciante passou a trabalhar tendo como fim máximo a obtenção de lucros e o acúmulo de capitais. Essa prática exigiu uma constante demanda pela expansão do comércio e assim, nos fins da Idade Média, incitou a crescente classe comerciante burguesa a apoiar a formação de Estados Nacionais. Aliado ao poderio militar da nobreza, os burgueses passaram a contar com o fomento político para dominar novos mercados, regular impostos e padronizar moedas.

Essas transformações que marcaram a passagem da Idade Média para a Idade Moderna incentivaram o nascimento do chamado capitalismo mercantil e das grandes navegações. Nesse contexto, os Estados Nacionais incentivaram a descoberta e o domínio de novas áreas de exploração econômica por meio do processo de colonização. Foi nessa época que os continentes americano e africano passaram a integrar uma economia mundialmente articulada aos interesses das poderosas nações européias.

Além de possibilitar uma impressionante acumulação de riquezas, o capitalismo mercantil criou uma economia de aspecto concorrencial onde as potências econômicas buscavam acordos, implantavam tarifas e promoveram guerras com o objetivo de ampliar suas perspectivas comerciais. No entanto, a relação harmônica entre a burguesia e os monarcas ganhou uma nova feição na medida em que a manutenção dos privilégios da nobreza se transformava em um empecilho ao desenvolvimento burguês.

Foi nesse período que os princípios da filosofia iluminista defenderam uma maior autonomia das instituições políticas e criticou a ação autoritária da realeza. Foi nesse contexto de valores que as revoluções liberais foram iniciadas pela convulsão sócio-política que ganhou espaço na Inglaterra do século XVII. Na ilha britânica observamos a primeira experiência de limitação do poder real em favor de uma maior autonomia da economia durante o processo da Revolução Inglesa.

Pela primeira vez, as autoridades monárquicas passaram a estar submetidas ao interesse de outro poder com forte capacidade de intervenção política. Essa mudança na Inglaterra beneficiou diretamente a burguesia nacional ao conceder maiores liberdades para empreender acordos diplomáticos e articular os diversos setores da economia britânica ao interesse das atividades comerciais. Não é por acaso que foi nesse mesmo lugar que o capitalismo passou a ganhar novas forças com a Revolução Industrial.

A experiência da revolução imprimiu um novo ritmo de progresso tecnológico e integração da economia onde percebemos as feições mais próximas da economia experimentada no mundo contemporâneo. O desenvolvimento tecnológico, a obtenção de matérias-primas a baixo custo e a expansão dos mercados consumidores fez com que o sistema capitalista conseguisse gerar uma situação de extrema ambigüidade: o ápice do enriquecimento das elites capitalistas e o empobrecimento da classe operária.

Chegando ao século XIX, percebemos que o capitalismo promoveu uma riqueza custeada pela exploração da mão-de-obra e a formação de grandes monopólios industriais. Nesse período vemos a ascensão das doutrinas socialistas em franca contraposição ao modelo de desenvolvimento social, econômico e político trazido pelo sistema capitalista. Mesmo movendo diversas revoluções e levantes contra o sistema, o socialismo não conseguiu interromper o processo de desenvolvimento do capital.

No século passado, o capitalismo viveu diversos momentos de crise onde percebemos claramente os problemas de sua lógica de crescimento permanente. Apesar disso, vemos que novas formas de rearticulação das políticas econômicas e o afamado progresso tecnológico conseguiram dar suporte para que o capitalismo alcançasse novas fronteiras. Com isso, muitos chegam a acreditar que seria impossível imaginar um outro mundo fora do capitalismo.

No entanto, seria mesmo plausível afirmar que o capitalismo nunca teria um fim? Para uma afirmativa tão segura e linear como essa, podemos somente lançar a mão do tempo e de suas transformações para que novas perspectivas possam oferecer uma nova forma de desenvolvimento. Sendo imortal ou mortal, o capitalismo ainda se faz presente em nossas vidas sob formas que se reconfiguram com uma velocidade cada vez mais surpreendente.

O POVO PERSA

                                                      OS PERSAS






Durante a Antigüidade, a região da Mesopotâmia foi marcada por um grande número de conflitos. Entre essas guerras destacamos a dominação dos persas sobre o Império Babilônico, em 539 a.C.. Sob a liderança do rei Ciro, os exércitos persas empreenderam a formação de um grande Estado centralizado que dominou toda a região mesopotâmica. Depois de unificar a população, os persas inicialmente ampliaram as fronteiras em direção à Lídia e às cidades gregas da Ásia menor.
A estabilidade das conquistas de Ciro foi possível mediante uma política de respeito aos costumes das populações conquistadas. Cambises, filho e sucessor de Ciro, deu continuidade ao processo de ampliação dos territórios persas. Em 525 a.C., conquistou o Egito – na Batalha de Peleusa – e anexou os territórios da Líbia. A prematura morte de Cambises, no ano de 522 a.C., deixou o trono persa sem nenhum herdeiro direto.

Depois de ser realizada uma reunião entre os principais chefes das grandes famílias persas, Dario I foi eleito o novo imperador persa. Em seu governo foram observadas diversas reformas políticas que fortaleceram a autoridade do imperador. Aproveitando da forte cultura militarista do povo persa, Dario I ampliou ainda mais os limites de seu reino ao conquistar as planícies do rio Indo e a Trácia. Essa seqüência de conquistas militares só foi interrompida em 490 a.C., quando os gregos venceram a Batalha de Maratona.

A grande extensão dos domínios persas era um grande entrave para a administração imperial. Dessa forma, o rei Dario I promoveu um processo de descentralização administrativa ao dividir os territórios em unidades menores chamadas de satrapias. Em cada uma delas um sátrapa (uma espécie de governante local) era responsável pela arrecadação de impostos e o desenvolvimento das atividades econômicas. Para fiscalizar os sátrapas o rei contava com o apoio de funcionários públicos que serviam como “olhos e ouvidos” do rei.
Além de contar com essas medidas de cunho político, o Império Persa garantiu sua hegemonia por meio da construção de diversas estradas. Ao mesmo tempo em que a rede de estradas garantia um melhor deslocamento aos exércitos, também servia de apoio no desenvolvimento das atividades comerciais. As trocas comerciais, a partir do governo de Dario I, passou por um breve período de monetarização com a criação de uma nova moeda, o dárico.

A religião persa, no início, era caracterizada pelo seu caráter eminentemente politeísta. No entanto, entre os séculos VII e VI a.C., o profeta Zoroastro empreendeu uma nova concepção religiosa entre os persas. O pensamento religioso de Zoroastro negava as percepções ritualísticas encontradas nas demais crenças dos povos mesopotâmicos. Ao invés disso, acreditava que o posicionamento religioso do indivíduo consistia na escolha entre o bem e o mal.

Esse caráter dualista do zoroastrismo pode ser melhor compreendido no Zend Vesta, o livro sagrado dos seguidores de Zoroastro. Segunda essa obra, Ahura-Mazda era a divindade representativa do bem e da sabedoria. Além dele, havia o deus Arimã, representando o poder das trevas. Sem contar com um grande
número de seguidores, o zoroastrismo ainda sobrevive em algumas regiões do Irã e da Índia.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola